terça-feira, 2 de novembro de 2010

OS SUBTERRÂNEOS

THE SUBTERRANEANS

Jack Kerouac
Tradução de Paulo Henriques Britto

(...) em outras palavras esta é a história de um homem auto desconfiante, e ao mesmo tempo de um egomaníaco (...). Tudo começou numa noite quente de verão – ah, ela estava sentada num pára-lama com Julien Alexander que é... vou começar a história dos subterrâneos de São Francisco.

Este é o início de Os subterrâneos, escrito durante três dias e três noites, resultado de mais um rompante inspiracional de Jack Kerouac, como o que resultou no grande clássico da geração beat, On the Road. Assim como o último, Os subterrâneos possui contornos autobiográficos. Leo Percepied é Kerouac e Mardou Fox é a moça pela qual o escritor se apaixona na Nova York dos anos 50. No livro, a pedido do editor, a história se transfere para São Francisco, mas o ambiente underground e boêmio é o mesmo.

O texto de Kerouac – publicado em 1958, um ano após o lançamento de On the Road –, é uma prosa de um só fôlego, com poucas pausas para novos parágrafos. Após concluir o livro, o próprio autor afirmou que a obra tinha adquirido um estilo quase jazzístico, ritmado, como o bebop que serve de trilha sonora para a história.

Os subterrâneos são um grupo de hipsters, aspirantes a artistas, outsiders, homens e mulheres que vivem de bar em bar pelas ruas da cidade. Os subterrâneos é a história do encontro de duas almas perdidas. Mardou é uma moça metade cherokee metade negra, que cresceu em meio à pobreza. Passou a juventude pulando de amante em amante, até conhecer Leo. Ele, por sua vez, se apaixona verdadeiramente por Mardou, mas a forte ligação com a mãe e o preconceito racial fazem com que Percepied não consiga levar o romance adiante. Ao romper essa ligação, Leo/Kerouac se vê completamente perdido, atitude que é justificada pelas últimas linhas do texto: – E vou para casa tendo perdido o amor dela. E escrevo esse livro.

TRISTESSA

Jack Kerouac
Tradução de Edmundo Barreiros

"Cada livro de Kerouac é um único e telepático diamante."
Allen Ginsberg

Tristessa é uma junkie decaída, viciada em morfina, que vive na Cidade do México, e por ela se apaixona Jack, o protagonista deste romance, um poeta norte-americano. Publicado pela primeira vez em 1960 e baseado em fatos autobiográficos (em 1955 Kerouac apaixonou-se por uma prostituta índia chamada Esperanza), Tristessa é um belo exemplo da prosa poética do autor. O narrador do livro é todo compaixão ao descrever a sórdida vida de Tristessa, sua inocência corrompida e a peregrinação dos dois e de seus amigos (entre eles Allen Ginsberg) pelo submundo da capital mexicana. Um romance triste, de linguagem pulsante, cheio de ensinamentos budistas e repleto de compaixão pelo sofrimento humano.

VIAJANTE SOLITÁRIO

LONESOME TRAVELER

Jack Kerouac
Tradução de Eduardo Bueno

Kerouac foi um sopro de ar fresco... uma força, uma tragédia, um triunfo e uma influência duradoura, e essa influência ainda está entre nós. Norman Mailer

"Poupei cada centavo e então torrei tudo subitamente em uma grande e gloriosa viagem à Europa ou a outro lugar qualquer e me senti leve e feliz também. Levou alguns meses, mas finalmente comprei uma passagem em um cargueiro iugoslavo que partiu do Busch Terminal do Brooklyn para Tânger, Marrocos. Zarpamos em uma manhã de fevereiro de 1957. Eu tinha uma cabine dupla só para mim, todos os meus livros, paz, sossego e estudo. Finalmente seria um escritor que não teria que trabalhar para os outros."

Assim começa um dos oito textos autobiográficos de Viajante solitário, em que Jack Kerouac (1922-1969), autor do marco beat On the road, conta suas andanças mundo afora. Escritos com toda a espontaneidade e inventividade do autor, são relatos de viagens feitas por trem, por mar e por auto-estradas. Entre os lugares visitados estão o Marrocos (onde Kerouac encontra-se com o também escritor William Burroughs), a França, o México e várias facetas dos Estados Unidos. Viajante solitário é Kerouac em sua melhor forma, tratando do seu assunto preferido.

OS VAGABUNDOS ILUMINADOS

THE DHARMA BUMS

Jack Kerouac
Tradução de Ana Ban

"A vida é linda, e poucos conseguem colocar no papel todo seu sabor e maravilhamento e tristeza e humor de um jeito mais interessante que Kerouac"

Luther Nichols, San Francisco Examiner

Considerado por muitos especialistas e fãs da literatura beat como o melhor romance de Jack "On the road" Kerouac, Os vagabundos iluminados (The dharma bums) conta a história de uma busca pela verdade e pela iluminação. O protagonista, Ray Smith, é um aspirante a escritor de San Francisco que anseia por algo mais na vida. Esse algo mais será apresentado a ele por Japhy Rider – um jovem zen-budista adepto do montanhismo que vive com um mínimo de dinheiro, alheio à sociedade de consumo norte-americana.

Em meio a festas, bebedeiras, garotas, jam sessions, saraus poéticos, orgias zen-budistas e viagens, Os vagabundos iluminados – lançado nos Estados Unidos em 1958, apenas um ano após o estouro de On the road, e somente agora publicado no Brasil – é, sem dúvida alguma, uma obra à altura da sua irmã mais famosa. O estilo turbinado, superadjetivado e livre de Kerouac exala doses nunca vistas de humor, sabedoria e contagiante gosto pela vida. Temos aqui uma geração beat mais beatífica, mais otimista e mais tranqüila. Em suma: mais iluminada.

O LIVRO DOS SONHOS

Jack Kerouac

Tradução de Milton Persson

O livro dos sonhos é o relato de Jack Kerouac (1922-1969) sobre sua vida onírica, uma autobiografia da alma, um On the road do inconsciente. Acordado ou dormindo, a mente de Kerouac voltava-se para a rede de relações entre pessoas e personagens, que era a substância de toda a sua obra. Kerouac é o maior autor da geração beat. Sua prosa espontânea definiu os rumos literários do movimento e influenciou centenas de outros escritores. Em O livro dos sonhos aparece, em estado bruto, o material sobre o qual Kerouac construiu suas obras mais poderosas, como On the road e Visions of Cody. Trata-se de um livro fundamental para aqueles que pretendem conhecer a fundo o grande líder de uma geração.


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ON THE ROAD – PÉ NA ESTRADA

ON THE ROAD

Jack Kerouac
Tradução de Eduardo Bueno

Responsável por uma das maiores revoluções culturais do século XX, On the Road – pé na estrada volta às livrarias brasileiras na bela tradução de Eduardo Bueno – inteiramente revista para esta edição – mantendo intacta sua aura de transgressão, lirismo e loucura.

Como o gemido lancinante e dolorido de Uivo, de Allen Ginsberg, o brado irreverente e drogado de Almoço nu, de William Burroughs, ou a lírica emocionada e emocionante de Lawrence Ferlinghetti, On the Road escancarou ao mundo o lado sombrio do sonho americano. A partir da trip de dois jovens – Sal Paradise e Dean Moriarty –, de Paterson, New Jersey, até a costa oeste dos Estados Unidos, atravessando literalmente o país inteiro a partir da lendária Rota 66, Jack Kerouac inaugura uma nova forma de narrar.

A obra-prima de Kerouac foi escrita fundindo ação, emoção, sonho, reflexão e ambiente. Nesta nova literatura, o autor procurou captar a sonoridade das ruas, das planícies e das estradas americanas para criar um livro que transformaria milhares de cabeças, influenciando definitivamente todos os movimentos de vanguarda, do be bop ao rock, o pop, os hippies, o movimento punk e tudo o mais que sacudiu a arte e o comportamento da juventude na segunda metade do século XX.


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Jack Kerouac




Jack Kerouac nasceu em Lowell, Massachusetts, em 12 de março de 1922; era o mais novo de três filhos de uma família de origem franco-canadense. Começou a aprender inglês apenas aos seis anos de idade, estudou em escolas católicas e públicas locais e, como jogava futebol americano muito bem, ganhou uma bolsa para a Universidade de Columbia, em Nova York. Nesta cidade conheceu Neal Cassady, Allen Ginsberg e William S. Burroughs. Largou a faculdade no segundo ano, depois de brigar com o técnico de futebol, foi morar com uma ex-namorada, Edie Parker, e juntou-se à Marinha Mercante em 1942 – dando início às jornadas infindáveis que se estenderiam por boa parte de sua vida.

Em 1943 alistou-se na Marinha, de onde foi dispensado por razões psiquiátricas. Entre uma e outra viagem, voltava para Nova York e escrevia o seu primeiro romance, The Town and the City (Cidade pequena, cidade grande), publicado em 1950, sob o nome de John Kerouac. Este primeiro trabalho era fortemente influenciado pelo estilo do escritor norte-americano Thomas Wolfe e foi bem recebido.



Em abril de 1951, entorpecido por benzedrina e café, inspirado pelo jazz, escreveu em três semanas a primeira versão do que viria a ser On the Road. Kerouac escrevia em prosa espontânea, como ele chamava: uma técnica parecida com a do fluxo de consciência. O manuscrito foi rejeitado por diversos editores. Em 1954, começou a interessar-se por budismo e, em 1957, On the Road foi finalmente publicado, após inúmeras alterações exigidas pelos editores. O livro, de inspiração autobiográfica, descreve as viagens através dos Estados Unidos e México de Sal Paradise e Dean Moriarty. On the Road exemplificou para o mundo aquilo que ficou conhecido como a "geração beat" e fez com que Kerouac se transformasse em um dos mais controversos e famosos escritores de seu tempo – embora em vida tenha tido mais sucesso de público do que de crítica e embora rejeitasse o título de “pai dos beats”.

Seguiu-se a publicação de The Dharma Bums (Os vagabundos iluminados) – um romance com franca inspiração budista –, The Subterraneans (Os subterrâneos) em 1958, Maggie Cassidy, em 1959, e Tristessa, em 1960. A partir daí, Kerouac tendeu à direita, politicamente: criticava os hippies e apoiou a guerra do Vietnã. Publicou ainda Big sur e Doctor Sax, em 1962, Visions of Gerard, em 1963, e Vanity of Duluoz,em 1968, entre outros. Visions of Cody, considerado por muitos o melhor e mais radical livro do autor, só foi publicado integralmente em 1972. Ele morreu em St. Petersburg, Flórida, em 1969, aos 47 anos, de cirrose hepática. Morava, então, com sua mãe e sua mulher, Stela. Escreveu ao todo vinte livros de prosa, e 18 de ensaios, cartas e poesia.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Rocky VI: Rocky Balboa




Sinopse: Agora, Rocky Balboa (Sylvester Stallone) é um viúvo cinqüentão que administra um restaurante na Filadélfia. Enquando isso, Mason “The Line” Dixon (Antonio Tarver) é o maior vencedor de boxe da atualidade. Mesmo estando fora dos ringues há alguns anos, Balboa retorna ao esporte de olho no título mundial.

Rocky V (1990)



Sinopse:
Na luta com Drago, o lutador russo, Rocky (Sylvester Stallone) acabou recebendo uma lesão permanente. Assim é forçado a se retirar do boxe e, para piorar as coisas, descobre que seu contador roubou sua fortuna. Sem dinheiro e não podendo voltar a lutar, ele começa a treinar um jovem (Tommy Morrison) que promete ser um grande lutador. Mas seu trabalhado não é terminado, pois um empresário atrai o jovem pugilista com um alto salário, mas mestre e aluno ainda vão se reencontrar como rivais.

Rocky IV (1985)




Sinopse: O confronto entre o Ocidente e o Oriente acontece quando Rocky enfrenta um terrível boxeador soviético, que literalmente matou seu último oponente! Sylvester Stallone escreve, dirige e estrela esta batalha entre duas nações, na qual a única batalha é disputada no ringue de box. Rocky precisa defender sua honra, seu amigo e a própria América. Rocky orgulhosamente detém o título de campeão dos pesos pesados, mas surge um novo desafiante: Drago (Dolf Lundgren), um lutador de 1,90 m de altura e 130 kg, que possui o apoio da União Soviética. O amigo de Rocky, Apollo Creed (Carl Weathers) luta com Drago em uma luta apenas de exibição, mas após a derrota fatal de Creed, Rocky tem a certeza de que ele terá que vingar seu amigo e derrotar o adversário soviético. O programa de treinamento de Rocky o leva à fria Sibéria, onde ele prepara-se para o combate em Moscou, que será transmitido pela TV para todos os cantos do mundo. Rocky e Drago disputam essa luta instante a instante até o emocionante final.

Rocky III: O Desafio Supremo (1982)




Sinopse: Rocky luta contra o mais poderoso adversário que havia enfrentado até agora – o selvagem Clubber Lang, interpretado por nada menos do que Mr. T! Sylvester Stallone escreve, dirige e estrela com paixão e garra aquele que talvez seja o filme mais excitante e dinâmico da série. Rocky Balboa (Stallone) faz sucesso e mora no coração de milhões de pessoas. A vida não poderia estar melhor. Ele vence dez lutas consecutivas, consegue contratos lucrativos e torna-se famoso mundo a fora. Mas quando Clubber Lang nocauteia Rocky em uma humilhante derrota, fica evidente que ele perdeu a garra. Já pensando em pendurar suas luvas, Rocky recebe um encorajamento inesperado: seu antigo Nêmesis, Apollo Creed (Carl Weathers). Com a ajuda de Creed, Rocky luta para voltar a ter sua antiga coragem antes de confrontar Lang em uma cruel revanche pelo Campeonato Mundial dos Pesos Pesados.

Rocky II: A Revanche (1979)




Sinopse: Após o término do confronto contra Apollo Creed (Carl Weathers), Rocky (Sylvester Stallone) promete à Adrian (Talia Shire), sua esposa grávida, que irá largar os ringues de boxe. Porém, Apollo quer provar que
Rocky não foi nocauteado por acaso e, como este está sem dinheiro, promovem outra luta entre os dois pugilistas.

Rocky I: Rocky, Um Lutador (1976)




Sinopse: Viva toda a vibração e o triunfo de Rocky, Um Lutador como nunca viveu antes com esta Edição Definitiva, que vem com a melhor qualidade de imagem que este filme já teve e toda a excelente qualidade de som do padrão DVD!
Além disso, uma série de Bônus reveladores mostra detalhes jamais
vistos sobre os bastidores. Esta Edição Definitiva é o máximo em
entretenimento para o seu lar!
Em 1976, as platéias lotaram os cinemas para torcer por um desconhecido chamado Sylvester Stallone em um papel que ele parecia nascido para interpretar: Rocky Balboa, o zé-ninguém que encontra sua única e grande chance de conquistar o amor, respeito próprio e o título mundial dos pesos pesados do boxe…e tornou-se um vencedor. A torcida continua.
O filme que muitos fãs do cinema incluem em suas listas de melhores de todos os tempos e que ganhou três prêmios Oscar em 1976, incluindo os de Melhor Filme, Direção e Edição continua sendo exuberante, empolgante e repleto de ação. Seu forte legado permanece vivo nas continuações de Rocky, uma das mais bem sucedidas da história do cinema.

Rocky - Training

Rocky I - Training

http://www.youtube.com/watch?v=-pmSvWHgaao&feature=player_embedded


Rocky II - Training


http://www.youtube.com/watch?v=JG2onzLFjpI&feature=player_embedded


Rocky III - Training


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Rocky IV - Training


http://www.youtube.com/watch?v=q57qB6Kwroo&feature=player_embedded

Rocky V - Training


http://www.youtube.com/watch?v=3BdTOAKxXsE&feature=player_embedded


Rocky VI - Training

http://www.youtube.com/watch?v=_GzIPiPbKSs&feature=player_embedded